curva de MacLeamy completa

A “CURVA DE MACLEAMY” PROVA QUE INVESTIR NO PROJETO COMPENSA

Notícias /A “Curva de Macleamy” prova que investir no projeto compensa


Explicando com gráficos

Existem diversos exemplos na vida prática da Engenharia Civil em que um projeto mal concebido acarreta dores de cabeça na fase de construção.

Então, isso resulta em custos não previstos, aditivos contratuais e muitos outros problemas. Esse problemas podem, sem dúvida, impactar na qualidade de um empreendimento. Mas agora com o uso do BIM, muitas dessas dores de cabeça podem ser evitadas. Logo mais, vamos explicar um gráfico muito conhecido de quem já trabalha com BIM: a curva de MacLeamy. Ele é referência em muitos trabalhos acadêmicos.

Vamos passo a passo:

O que vamos abordar neste artigo:

Você pode ir direto para a parte que mais te interessa:

  1. Habilidade de impactar os custos e performance
  2. Custos de mudanças no projeto
  3. Fluxo tradicional de projeto
  4. Fluxo de projeto BIM
  5. A abordagem de fluxo de trabalho

Agora nos aprofundaremos mais em cada tópico.

QUEM É PATRICK MACLEAMY?

Patrick MacLeamy foto

Patrick MacLeamy é um arquiteto e executivo americano. Atualmente é presidente da BuildingSMART International . Anteriormente, ele atuou como presidente e CEO da HOK , uma empresa global de arquitetura e projetos. Também é autor de livros, como o “Designing a World-Class Architecture Firm“. Ali, ele conta a história da HOK, uma das maiores empresas de projeto do mundo.

MacLeamy atuou como defensor da indústria de arquitetura, engenharia e construção (AEC). Ele percebia a necessidade de alavancar novas tecnologias e ferramentas de colaboração para melhorar a prática do setor AEC. Bem como avançou na implementação global da modelagem de informações da construção (BIM). Desta forma, melhorou a qualidade e a eficiência do processo de projeto. Bem como apoia o estabelecimento de padrões não proprietários. Assim como defende o uso de padrões que operam entre si. ​​Dessa forma, garante a troca de dados na indústria de projeto e construção.

Contudo, o seu maior reconhecimento veio inegavelmente após a desenvolver famosa “Curva de MacLeamy”. Ao desenvolver este conceito, se tornou referencia na indústria de projeto e construção e se tornou academicamente respeitado, como executor e teórico.

O QUE É A CURVA DE MACLEAMY?

curva de MacLeamy completa

O gráfico ilustra o custo crescente de modificações de projeto e como uma equipe de projeto progride no processo. Suas curvas analisam a distribuição de tempo-esforço ao longo dos processos do projeto e construção. A Curva de MacLeamy é vista como um ótimo exemplo que demonstra o funcionamento do fluxo de trabalho no BIM. Ao mesmo tempo, compara com o fluxo de trabalho em CAD.

A fim de verificar a parte técnica, notamos que é um gráfico com eixo X e Y. O eixo X demostra a causalidade entre esforço e efeito. Ao passo que o eixo Y demostra os processos e ciclo de vida do projeto. Ao analisar as curvas, notamos que há quatro linhas.

A curva 3 representando o fluxo de trabalho CAD, que também pode ser chamada de processo tradicional. Já a curva 4 mostra o fluxo em bim. Desta forma, a comparação visual é nítida. Já as curvas 1 e 2 se mostram com a finalidade de analisar o impacto dos custos. A curva 1 representa a capacidade da equipe de impactar no custo e desempenho ao longo da vida do projeto. Finalmente, a curva 2 representa o custo das mudanças no projeto.

A seguir, analisamos cada curva separadamente.

HABILIDADE DE IMPACTAR OS CUSTOS E PERFORMANCE

Curva de MacLeamy - Curva 1: Habilidade de impactar os custos e performance

Esta curva representa uma ideia muito simples: investir tempo e esforço nas etapas iniciais de um projeto (estágios preliminares e de elaboração) tem um efeito positivo no custo de construção do projeto associado. Em teoria, isso parece óbvio, mas não é! Ainda existem muitas situações no mercado da construção civil em que o anteprojeto carece de detalhamento ou precisa ser melhor detalhado durante a etapa de preparação do documento ou mesmo durante a construção.

Nesses estágios mais avançados, as mudanças e otimizações já são mais difíceis de serem implementadas, por exemplo, tendo em vista que as empresas contratantes se mobilizaram. A modificação contratual é uma prática recorrente, principalmente pelo fato: não se esforce na fase inicial! Invista tempo e esforço para que o projeto seja feito, otimizado e pensado bem nas etapas iniciais!

CUSTOS DE MUDANÇAS NO PROJETO

Curva de MacLeamy - Curva 2: Custos de mudanças no projeto

Basicamente, ele expõe outra ideia que deveria ser óbvia: mudar um projeto cedo é muito mais barato do que mudar um projeto depois! Este fato decorre do grau de liberdade que se tem na análise de alternativas na fase inicial, principalmente no caso da utilização de métodos BIM, considerando a facilidade de conceber modelos 3D e considerando os desafios que serão encontrados ao longo do processo de projeto.

Alterar o projeto em um estágio posterior significa custos maiores. No entanto, se você é um construtor ou um “stakeholder”, isso obviamente não é aconselhável. Pois afeta diretamente o uso dos lucros para coisas que você não esperava. Trabalhe duro para analisar as alternativas e fazer as mudanças necessárias nos estágios iniciais do projeto!

FLUXO TRADICIONAL DE PROJETO

Curva de MacLeamy - Curva 3: Fluxo tradicional de projeto

Pode-se observar nesta curva que o esforço aumenta à medida que a fase do projeto avança, atingindo um máximo durante a fase de liberação dos documentos do projeto. Esta etapa estará vinculada à introdução de planos, cortes, cronogramas, listas de materiais para cotação e muito mais! Posteriormente, a curva diminui durante a execução do trabalho e das operações.

O que isso significa? É simples: pouco esforço foi feito na fase de projeto preliminar e poderia impactar nos benefícios de custo e desempenho – curva 1 – e as mudanças no projeto já eram mais caras do que na fase inicial – curva 2. fique atento! Grande parte do mercado ainda atua nestas direções. Mas há um grupo de pessoas mais atentas, que não gostam de gastar dinheiro em vão, e estão sempre procurando o molde para a próxima curva!

FLUXO DE PROJETO BIM

Curva de MacLeamy - Curva 4: Fluxo de Projeto BIM

Entre os métodos disponíveis, o workflow BIM maximiza as vantagens de investir tempo e esforço nas etapas iniciais de um projeto. Isso se deve a vários fatores e vantagens. Mais importante ainda, coloque o esforço e esforço na fase inicial em uma fase em que é menos dispendioso mudar o projeto!

A abordagem de fluxo de trabalho BIM tem alguns fatores e vantagens:

  • Possibilidades de visualização 3D do projeto, levando entendimento e compreensão a todos os envolvidos no processo;
  • Economize tempo no processamento de revisões e atualizações devido ao processo paramétrico;
  • Simule a fase de construção (BIM 4D) e identifique possíveis problemas na fase inicial para evitar “surpresas” desagradáveis ​​durante a fase de construção;
  • Orçamentação e Extração Quantitativa (BIM 5D) com a alta confiabilidade esperada;
  • Simulação de Energia e Análise de Consumo (BIM 6D);
  • Gestão e Manutenção de Empreendimentos (BIM 7D).

 

Um projeto BIM bem feito – uma vez que um modelo paramétrico é integrado e sua finalidade claramente definida – torna a extração de documentação muito fácil e prática. Entre outras coisas, informações e simulações muito úteis para quem vai construir e operar o ativo.

Em conclusão, podemos afirmar que o fluxo de trabalho com um Projeto BIM faz mesmo toda a diferença no resultado final do projeto!

Agora você já sabe sobre a Curva de MacLeamy, e já sabe que ela demonstra exatamente como a Porto Bello trabalha. Continue acompanhando para ver mais conteúdos assim!

Entre em contato e agende uma reunião (virtual ou presencial). Fale conosco pelo WHATSAPP ou por E-MAIL. Visite também as nossas mídias: INSTAGRAM e LINKEDIN.

 

ANA CAROLINA MOTA

PUBLICIDADE E MARKETING


PORTO BELLO ENGENHARIA.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *