A IMPORTÂNCIA DA ARQUITETURA INCLUSIVA
Notícias /A importância da arquitetura inclusiva.
Nos últimos anos temos notado a crescente preocupação da população e órgãos fiscalizadores quanto a uma arquitetura mais inclusiva, seja no âmbito comercial e até mesmo residencial. As pessoas começaram a pensar mais no futuro, afinal todos vamos envelhecer um dia e a acessibilidade é o que garante uma rotina mais confortável e segura. Seja para uma grávida nos últimos dias de gravidez, para idosos com dificuldade de locomoção ou também na integração de portadores de deficiência, a acessibilidade precisa integrar os espaços.
O que vamos abordar neste artigo:
Você pode ir direto para a parte que mais te interessa:
Agora nos aprofundaremos mais em cada tópico.
ONDE ENCONTRAR NORMAS QUE FALAM SOBRE A ACESSIBILIDADE?
Antes de mais nada, vale lembrar que a acessibilidade não é facultativa. Aliás, na maioria dos casos, é pautada em Leis e normas Municipais e Federais. Como é o caso do Decreto Federal 9.451, que determina que todos os projetos de apartamentos residenciais devem ter a possibilidade de conversão para o uso de pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, nos casos em que o comprador opte pelo apartamento acessível ainda na fase de construção, ele deve ser entregue com as devidas alterações pelo construtor sem qualquer custo adicional ao proprietário. A lei mencionada acima é nova, mas já está em vigor desde 2020. Também é importante lembrar que as áreas comuns e de lazer também devem ser acessíveis.
Mas se você precisa adequar sua construção e não sabe por onde começar, basta conferir as orientações da NBR 9050. Nela encontramos informações quanto às condições mínimas de segurança e de uso para que os usuários consigam fazer as atividades do dia a dia de forma autônoma, independente e com dignidade, respeitando as necessidades e limitações de cada um.
NBR 9050
Assim, a NBR 9050 estabelece critérios quanto à mobiliários, equipamentos urbanos, construções e espaços internos e externos. Seguem os principais itens abordados nesta norma:
- Sinalização tátil para direcionamento de deficientes visuais;
- Definição de rota acessível com trajeto contínuo, sinalizado, livre de obstáculos e boa iluminação;
- Espaços que garantem a circulação e manobra de cadeirantes e pessoas que necessitam de andador;
- Altura de mobiliário, bancadas e sanitários;
- Sinalização sonora e visual;
- Piso com superfície regular, firme e antiderrapante;
- Tratamento de desníveis com rampa para evitar degraus;
- Inserção de patamares no início e fim de rampas ou quando houver mudança de direção;
- Dimensões de degraus das escadas;
- Altura de peitoril das janelas;
- Dimensionamento mínimo de calçadas e construção de rampas acessíveis nas esquinas;
- Altura de corrimão e guarda corpos;
- Dimensões e locais de instalação de barras acessíveis;
- Vagas de automóveis acessíveis com espaço lateral para embarque e desembarque;
- Entre vários outros itens.
SOBRE A ARQUITETURA INCLUSIVA
Sobretudo, a arquitetura inclusiva não é apenas inserir elementos e mobiliário acessível, mas também prezar pela completa integração dos usuários. Então, um exemplo disso é inserir a rampa acessível próxima dos demais acessos de pedestres, evitando assim, a segregação das pessoas. Enfim, é um conceito abrangente que busca criar espaços e edifícios que sejam acessíveis, funcionais e acolhedores para todas as pessoas, independentemente de suas habilidades físicas, sensoriais ou cognitivas.
Na Porto Bello buscamos atender nossos clientes com qualidade e inovação, e estamos sempre nos atualizando para criar projetos com soluções que garantem mais qualidade de vida e liberdade aos nossos usuários, venha conhecer nossa empresa.
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